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Espécies

Lampreia-marinha Petromyzon marinus

Família: Petromyzontidae

Estatuto de Conservação: Vulnerável (VU)

Valor Económico: Elevado

Comportamento migratório: Anádromo

A lampreia-marinha é bastante importante do ponto de vista da conservação e socioeconomia, pois é muito apreciada em termos gastronómicos.

Os adultos habitam o meio marinho e na época de reprodução sobem os rios, deslocando-se durante a noite à procura de locais adequados para a postura dos ovos, depositados em ninhos construídos pelos machos. Na fase larvar permanecem em água doce e, no final desta fase, realizam uma nova migração, desta vez em direção ao mar.

Sável Alosa alosa

Família: Clupeidae

Estatuto de Conservação: Em Perigo (EN)

Valor Económico: Elevado

Comportamento migratório: Anádromo

Espécie muito importante em termos de conservação, sendo também alvo de pesca profissional no rio Mondego.

Os adultos habitam o meio marinho nas zonas mais profundas e alimentam-se de plâncton. A reprodução ocorre de fevereiro a maio, altura em que sobem os rios à procura de locais adequados para a desova. Após a eclosão os juvenis permanecem em água doce durante alguns meses, alimentando-se de invertebrados. No verão realizam uma nova migração em direção ao mar.

Savelha Alosa fallax

Família: Clupeidae

Estatuto de Conservação: Vulnerável (Vu)

Valor Económico: Elevado

Comportamento migratório: Anádromo

A savelha, tal como o sável, é muito importante em termos de conservação, sendo também alvo de pesca profissional no rio Mondego.

Os adultos habitam o meio marinho e alimentam-se de uma grande variedade de outros peixes, especialmente os juvenis de outros membros dos Clupeídeos, como o arenque e a espadilha. Quando entram nos estuários, no início do verão, para desovar deixam de se alimentar. A migração da savelha tem início cerca de um mês mais tarde do que a do sável e decorre num período de tempo mais curto. Habitualmente desova em zonas mais a jusante nos cursos de água do que o sável. Após a eclosão os juvenis permanecem em água doce durante alguns meses, alimentando-se principalmente de invertebrados, especialmente de zooplâncton estuarino. 

Bibliografia:

 

  • Cabral, M.J. (coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N., Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos-Reis, M., (eds.). 2006. Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa, 660 pp.

 

  • Kottelat, M. & Freyhof, J. 2007. Handbook of European freshwater fishes. Kottelat, Cornol, Switzerland e Freyhof, Berlin, Germany.

 

  • Quintella, B.R. 2006. Biologia e conservação da lampreia-marinha (Petromyzon marinus L.) em Portugal. Doutoramento em Biologia da Conservação. Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia Animal.

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